Amália e Eusébio foram, como muitos outros portugueses no passado, dos melhores na sua arte. O que os torna únicos é a sua projeção mundial na aurora da globalização e sem nunca terem abandonado o seu país. Vida e Arte foram feitas em Portugal: eram a nossa lança no mundo que após as batalhas regressavam gloriosos à pátria. A nossa casa era também a deles. Estamos agora no século XXI e quem tem talento de excepção tem de rumar aos colossos estrangeiros para espalhar a sua arte. Temos orgulho e justa admiração quando os nossos conseguem de facto tornarem-se estrelas mundiais mas já não é a mesma coisa. É na casa inglesa, francesa ou alemã, que se tornaram grandes e só o sangue não chega. A fábrica de mitos portugueses está, temo, por agora, fechada. Uma janela de Lisboa
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