2013 – Joaquim Santos sublinhou ainda que "precisamos de uma região administrativa eleita, que comande o gestor operacional dos transportes. Estes gestores operacionais têm que estar subordinados a uma visão política. E a visão política que falta é a visão regional. Podia já começar-se pela AML, elegendo pessoas para coordenarem esta área dos transportes."
2013 – Desenvolvido pelo professor José Manuel Viegas, o sistema tarifário baseado em favos estava assente numa lógica zonal como base tarifária, zonamento esse que subdividia o território em polígonos regulares tornando possível a construção do tarifário a partir de qualquer localidade. Ou seja, o cliente poderia escolher onde queria circular e pagava apenas o que tinha escolhido. A Área Metropolitana de Lisboa passava a estar dividida em 68 zonas, estando à disposição dos clientes selecionar aquelas que melhor se adaptavam às suas necessidades de mobilidade. Para José Manuel Viegas, este sistema «é mais simples e mais justo para os clientes, porque o tarifário passa a estar centrado neles».
2014 – Germano Martins, presidente da Autoridade Metropolitana de Transportes de Lisboa, lembrou que "a Carris e o Metro não são de Lisboa, são da região", sublinhando que é preciso ter isso em conta quando se discute a possibilidade de o município de Lisboa liderado por António Costa assumir a gestão destas empresas.
2016 – Bernardino Soares, o presidente da Câmara de Loures rejeita a entrega da Carris e do Metropolitano à câmara de Lisboa, pois tem receio de que tal se traduza num acentuar da tendência para essas empresas não darem resposta fora de Lisboa, sendo que os seus utentes ultrapassam largamente a população do concelho de Lisboa. Para o autarca, a decisão acertada é confiar a sua gestão a uma entidade supramunicipal em que os municípios participem.
1940, Praça dos Restauradores, Lisboa |
Com o tempo, e ajuda de visionários, irá se perceber que Lisboa não é uma cidade, é uma metrópole.
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