No Agrupamento de Escolas de Carcavelos a regra é clara: Aqui não se chumba . "Em Portugal o chumbo é encarado como um castigo para o aluno que não trabalha. Mas na maioria dos casos não funciona. Se não comeram a sopa da primeira vez, não é por lhes servirmos uma segunda, exactamente igual, que vão passar a comer", declara o director Adelino Calado. É um exemplo do modelo defendido pelo órgão consultivo do Ministério da Educação, o Conselho Nacional de Educação, semelhante ao que vigora em países como a Finlândia ou a Noruega. Jorge Ramos do Ó, especialista em História e Psicologia da Educação, concorda: "Chumbar só serve para produzir culpa nos que reprovam, ao mesmo tempo que desresponsabiliza a escola." Já no ano passado (2014) o Banco de Portugal tinha defendido o mesmo quando o seu Departamento de Estudos Económicos concluiu que "a retenção numa fase inicial da vida escolar parece ser prejudicial para o desempenho educativo a longo prazo" e sublin
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