Num certo momento, os velhos partidos europeus deixaram de tratar os seus eleitores como potenciais militantes, e passaram a tratá-los como uma espécie de consumidores, a quem prestam serviços por meio do Estado Social e da gestão da economia. Previsivelmente, os eleitores começaram a comportar-se como quaisquer consumidores, mudando de fornecedor quando o serviço não lhes parecia satisfatório. Tal como num ambiente comercial, também passou a haver espaço para novas empresas com propostas aparentemente mais atraentes. - https://observador.pt/opiniao/podemos-imaginar-as-democracias-sem-partidos-democraticos/
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