[crítica do livro Bárbaros e Iluminados – Populismo e Utopia no Século XXI (2017), de Jaime Nogueira Pinto, publicado por Publicações Dom Quixote (2017)] Começando no século XVIII, Jaime Nogueira Pinto reinterpreta a História da Europa e EUA como uma luta entre Bárbaros e Iluminados. O Iluminismo, e alguns dos seus mais degenerados discípulos como o Marquês de Sade, antecede uma História encadeada por uma série de avanços e recuos de Utopias viradas Distopias: Revolução Francesa, Fascismo, Nazismo, Comunismo, Marxismo, Maoismo e, finalmente, o Pós Guerra Fria "made in USA". Vivemos então na última Utopia Ocidental, mais uma tentativa de vencer a natureza imperfeita do Homem e assim alcançar o Fim da História: o mundo sem fronteiras, sem pátrias, sem religiões, sem identidades, alimentado por necessidades puramente consumistas e governado pela finança globalista. Resistem no entanto um conjunto de Bárbaros, leais às eternas verdades fundacionais de Família, Nação e Religião,
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